Data de publicação: 03/03/2020
Existem diversas doenças oculares que surgem em todas as idades e que podem levar à cegueira. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 60 e 80% dos casos de cegueira no mundo poderiam ter sido evitados ou têm tratamento. A visão nos possibilita ver tudo ao nosso redor, diferenciar as cores e conhecer todas as maravilhas que o mundo oferece. Mesmo assim, não são todas as pessoas que dão a devida atenção a sua saúde ocular. Diante dessa situação, é fundamental se informar sobre quais são as doenças oculares que causam cegueira.
A DMRI é a principal causa de cegueira em pessoas acima de 50 anos. Ela provoca uma lesão e desgaste na parte central da retina, chamada de mácula, que deixa a visão embaçada e faz surgir uma mancha central escura. Essa doença é degenerativa e crônica, necessita de acompanhamento contínuo e regular com retinólogo. Como medida de prevenção, é recomendado o uso habitual de óculos de sol, eles protegem os olhos dos danos causados pela radiação UV, uma das causas predisponentes dessa patologia.
O glaucoma é uma doença que atinge o nervo óptico, de forma que ele deixa de levar as informações visuais para o cérebro. Ela é causada, na maioria das vezes, pelo aumento da pressão intraocular, devido a uma dificuldade na drenagem no líquido, chamado de humor aquoso, que circula dentro do olho. Se não tratado, causa dano permanente ao nervo e perda de visão. Na grande maioria dos casos, o glaucoma não apresenta sintomas específicos. Nas fases avançadas da doença, pode haver: perda de visão periférica (a pessoa começa a esbarrar em objetos e pessoas) e visão turva.
A retinopatia diabética surge em paciente com diabetes, principalmente quando a glicemia não está controlada. Nela, o aumento de concentração de glicose no sangue causa alterações na parede dos vasos sanguíneos da retina, causando vazamento e sangramento no local. No estágio inicial, a doença geralmente não apresenta sintomas. Porém, com sua progressão, a pessoa afetada passa a queixar-se da percepção de manchas, visão embaçada, perda de campo visual periférico ou central e, sem tratamento, até mesmo cegueira.
Responsável por transformar o estímulo luminoso em estímulo nervoso, a retina é a membrana que reveste internamente a parte posterior do globo ocular. Traumatismos, inflamações ou algumas doenças como a diabetes podem levar ao descolamento da retina. O descolamento de retina é uma emergência oftalmológica. Para evitar perda da visão, é preciso tratá-lo o mais rápido possível. Seu diagnóstico é comumente realizado através do exame de mapeamento de retina, também podendo ser utilizado o ultrassom em casos mais graves.
Localizado atrás da pupila, o cristalino é considerado a lente natural do olho. É a passagem de luz do cristalino para a retina que permite que as imagens sejam transmitidas para o cérebro e, dessa forma, possamos enxergar. A catarata é geralmente causada pelo envelhecimento. Nesta doença, o cristalino se torna mais opaco o que impede a passagem de luz para a retina. A progressão da doença pode levar a perda da visão. Ainda nos dias atuais, é a principal causa de cegueira no mundo. Contudo, a cegueira causada pela doença pode ser revertida com cirurgia. Atualmente, a técnica mais utilizada para seu tratamento é a facectomia com facoemulsificação seguida do implante de uma lente intra-ocular, que vai substituir o cristalino opacificado.
Algumas doenças infecciosas podem interferir na saúde ocular e, se não diagnosticadas e tratadas, podem levar à baixa de visão e até mesmo a sua perda. A infecção causa uma inflamação local que compromete a retina. Algumas dessas doenças são: toxoplasmos, toxocaríase, doença de Lyme, aids, herpes. A toxoplasmose pode afetar o feto ainda no útero da mãe. Para prevenção de cegueira permanente é essencial que a mulher realize um pré-natal completo.
Viu só? A prevenção e o diagnóstico precoce são as melhores formas de evitar que as doenças oculares possam causar cegueira. Mas, independentemente da sua idade, não deixe de buscar uma maior qualidade de vida cuidando desse órgão tão importante. Por isso, procure uma clínica especializada e se consulte frequentemente com o oftalmologista.
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